A cada dois dias tentarei colocar um texto novo, para manter o interesse dos meus leitores e também algumas fotos para exemplificar alguns textos. Obrigada pelo apoio.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O cachorro na vida do homem

Mel sentadinha no alpendre



Rock babando e se preparando para pular a janela

Cachorro é tudo de bom

         Muita gente não gosta de cachorro.Mas não há como negar: eles estão em todos os lugares e fazem parte da vida do homem. Perambulando pelas ruas, latindo nas janelas dos carros, infernizando a vida dos vizinhos, esborrachados no sofá, no colo das madames, enforcados pelas crianças, deitados na cama do dono, fazendo cocô no passeio, atacando transeuntes, em bandos atrás de cadelas no cio.
            Abandonados ou bem cuidados, perfumados e de lacinhos, fedorentos e cheios de pulgas e carrapatos. Grandes, pequenos, cães de guarda e vira latas. De pêlo curto, comprido, anelado, alisado e pintado de cor de rosa. Tem pra todo gosto, multidões deles, pra todo lado, de todas as raças. Eles estão nos filmes (o Beethoven é demais, sempre babando), nos livros, nos outdoors, nas poesias, nas propagandas, nas páginas policiais, em fotos cativantes.
            Até mesmo na definição de qualidades humanas, como: raiva é  quando o cachorro que mora em você mostra os dentes”; ‘lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter”. E a definiçao de amor, dada por uma menininha de quatro anos: “amor é quando seu cachorro lambe sua cara mesmo depois de você deixar ele sozinho o dia inteiro”.
            Existem histórias incríveis envolvendo cachorros. No caso Madeleine, a menina britânica que desapareceu, cães farejadores sentiram “cheiro de cadaver’ na chave de um carro (como é que pode?). Há casos de cães que se sacrificam para salvar os donos. De cães que superam desafios, como o cãozinho atropelado que perdeu as duas pernas do lado direito e conseguiu aprender a andar e correr agilmente com as duas pernas do lado esquerdo (assisti na TV, mas não entendi como se equilibrava). De donos loucos com seus cães, como a milionária americana que deserdou seus netos e deixou 12 milhões de dólares para seu cãozinho maltês branco (como ele vai gastar?). Da alemã que montou uma fábrica de roupas de pêlos de cachorros (retirados quando eram escovados, não escalpelavam os bichinhos). Infelizmente, também existem cães que atacam e matam, como os das raças Pit Bull e Rottweiller. Mas será que são vilões ou vitimas? Os filhotes não são agressivos e podem ser treinados para serem pacíficos, obedientes e dóceis.
            Um livro que se tornou best-seller é “Marley e eu: a vida e o amor ao lado do pior cão do mundo”, de John Grogan. Conta sobre John e Jenny, que levaram para casa uma bola de pêlo amarelo em forma de cachorro, que se transformou em um labrador de 43kg. Ele arrombava portas, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo que podia. Foi expulso da escola de boas maneiras. Mas tinha coração puro e uma lealdade incondicional. Enfim, um adorável labrador demoníaco.
            Pretendo, algum dia, também escrever um livro sobre eu e minhas duas cachorrinhas yorkshires: “Lua, Mel e eu”. Contar dos encontros com a cachorrada da vizinhança: o Tobias, o Boris, o Ian, o Mustafá, a Cindy, a Pitty e a Barbie. Das conversas como “o meu cachorro é o único que faz festa quando eu chego”. Talvez seja um livro sobre nada, mas talvez seja profundo, explorando as relações entre o homem e o cão. E capaz de mostrar como os cães sempre deixam as pessoas mais felizes. 

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