O que mais me encanta no Aécio é
o seu sorriso. Fico intrigada com sua capacidade de estar sempre sorrindo, de
cara alegre, de bem com a vida. De estampar no rosto um constante sorriso franco,
aberto e natural, mesmo com tantas pressões
nesta maratona da campanha
presidencial. Penso que, como político experiente que ele é, sabe
da importância de sorrir, de passar para as pessoas alegria, segurança e
esperança. Por outro lado, como neto do Tancredo, deve ter herdado suas manhas,
sutilezas e espertezas. Deve saber que a imagem da face é uma informação
importante para que nosso cérebro faça escolhas, quando não podemos ter contato
direto com o candidato a ser escolhido.
Avaliar membros da mesma espécie
sempre foi uma tarefa importante para os mamíferos sociais, como o homem e o
macaco. No entanto, o cérebro desses foi sendo especializado durante anos para
avaliar indivíduos da mesma espécie com
os quais interagem diretamente. Por isso, os políticos andam pelas ruas cumprimentando o maior número de pessoas,
tentando um contato mais direto. Na falta desse, a imagem da face é importante
para a escolha.
No aspecto do sorriso (e do olhar
brilhante), o Aécio está a anos luz na frente da Dilma. Ela está geralmente
carrancuda, de cara fechada, de mal com a vida. Um semblante tenso. Quando
sorri, parece forçado, sem naturalidade, não passa confiança ao eleitor. Além
disso, sua fala é truncada, sem clareza e sem concordância, parece que as
frases não se completam. Tenho dificuldades em acompanhar seu raciocínio.
Enfim, sorrir é bom. Está até escrito em
canções, como "a vida pode até fazer você chorar, mas Deus lhe quer
sorrindo...". O Aécio sabe disso. Que ele tenha ainda muitos bons motivos
para continuar com seu largo sorriso.
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