A cada dois dias tentarei colocar um texto novo, para manter o interesse dos meus leitores e também algumas fotos para exemplificar alguns textos. Obrigada pelo apoio.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Havaí

Vista da praia de Waikiki, em Honolulu

Mar azul visto da varanda do hotel

Montanhas em Kauai
            Incrível, mas fui parar no Havaí. Dezesseis horas de voo até a Califórnia e mais cinco sobrevoando o oceano Pacífico. Estava acompanhando a minha filha, o marido e os dois filhos (ela foi participar de um congresso internacional de ortodontia). Eu passeava e cuidava dos netinhos, de um e três anos. 
            Aprendi e vi muita coisa interessante. Por exemplo, o Havaí é um conjunto de oito ilhas. A maior se chama Hawai’i Big Island e juntamente com Mauai, Kaua’í e O’ahu, são as ilhas mais visitadas pelos turistas. Nessa última se encontra a capital, Honolulu, com cerca de 340 mil habitantes, prédios enormes, hotéis deslumbrantes e nomes de ruas esquisitos, na língua nativa, como Kanekapolei, Aina Haina e Namahana. Ficamos hospedados na famosa praia de Waikiki, freqüentada por surfistas do mundo inteiro, que adoram suas ondas de tamanho ideal e que se quebram de forma perfeita. Nessa ilha também está a base naval de Pearl Harbor e a praia onde ocorrem as maiores ondas do mundo. Como beleza natural, um mar muito azul, morno (pensei que o Pacífico era frio) e límpido, onde as pessoas fazem snorkel e observam  peixes coloridos em águas rasas. Montanhas imponentes que parecem desembocar de forma abrupta na beira do mar. Vulcões em atividade, chuva fininha e arco-íris diários. Como atrações turísticas, tem de tudo: lições de surfe e de mergulho; caminhadas em trilhas com cachoeiras e cavernas; passeios a cavalo, em helicóptero, submarino, caiaque, em barcos para observar baleias, em trens pra ver plantações de abacaxi. Shows de hula-hula com havaianas requebrando, luau com muito fogo e dança, exibições das mil maneiras de se vestir um sarongue, demonstrações da cultura do povo da Polinésia no Centro Cultural. Tem até mergulho em gaiola para ver tubarão. Não cheguei a tanto, mas o passeio de submarino eu fiz (ganhei de presente do genro, que ganhou de brinde). O submarino ficava submergido durante uma hora, com 68 passageiros observando o fundo do mar por meio de enormes janelas transparentes. Deslizava por entre recifes de corais localizados em navios e aviões afundados e que serviam de abrigo para centenas de peixes coloridos, arraias e tartarugas gigantes. Achei emocionante, mas meu netinho e companheiro de aventura ficou decepcionado porque não viu tubarão.
            Além disso, havia pérolas por toda parte e de todas as cores, bolachas deliciosas, café saboroso, muitos colares de flores artificiais e multidões de japoneses (o Japão está a 7 h de voo de Honolulu). Japonesas elegantes, sofisticadas e comprando de tudo em lojas de grife, que aceitam o iene e os vendedores falam mandarim (português, nem sabem que existe, muitos perguntavam que língua era aquela que falávamos).
            Depois de Honolulu, fomos para Kaua’i, a quase uma hora de voo. Uma ilha linda, de um verde exuberante, muitas montanhas e cachoeiras e onde chove todo dia, dizem que é o lugar mais úmido do planeta. Lá foi filmado o Parque dos Dinossauros, e a cena de abertura é a magnífica cachoeira Jurassic Falls, que só pode ser vista de helicóptero.
            Enfim, cada viagem é um aprendizado. Lembro-me do entusiasmo de minha mãe, quando foi a Salvador, em um ônibus de excursão. Levou dois dias para chegar e ficou exausta. Quando alguém perguntou se era a primeira vez que ia lá, respondeu secamente: “primeira e última”. Assim digo eu, a viagem ao Havaí foi ótima, mas foi a primeira e última, longe demais. Agora prefiro curtir as lindas praias do Brasil.

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